O selo Editoria, da Ria Livraria, realiza o lançamento da obra Todo Verso é Vício, de Fabio Santiago.
Todo Verso é Vício é um poema de maior fôlego, entrecortado por onze poemas. O livro percorre a obsessão pela escrita e o vício pela poesia. O personagem Augusto é um homem de agosto, retorna ao mar após a vida levar a sua companheira, Amadinha. A reboque, o poeta visita o pensamento de Augusto e a nau, com o seu verso vício. Estica os seus onze poemas no varal e faz um recital para o nada, em um teatro vazio. Há nestes personagens um desvelar de vidas dizendo adeus. Todo verso é vicio, é uma viagem pelas águas agitadas da poesia.
“O livro é sobre a paixão, obsessão e o vício pela escrita. Este é o ponto central, escrever para não morrer, o verso vício de cada dia. Quando comecei a rascunhar, me deparei com um personagem que rompia a tela em branco e queria berrar, as ondas de sua embarcação começaram a me levar por águas agitadas e desconhecidas, era Augusto, o homem do mar, quem conduzia o poema em mar adentro”, explicou Santiago. “Escrever este livro navegante, rompendo correntes marítimas foi um desbravar de oceanos, começou com as tormentas de um homem do mar e terminou nas águas agitadas da poesia, no balé das ondas, embriagadas, embriagantes, um baile, uma contradança”, concluiu.
A obra também tem um texto de orelha assinada pelo escritor e crítico literário José Castello: “Fabio escreve como um ritmista. É o balanço das palavras e não seus duros significados, é o entrechoque entre elas que o guia. É como estar em um baile: ou você se levanta e dança, se entregando à vibração da música, ou você se cala. No caso: fecha o livro”.
Fabio Santiago nasceu em Maceió, radicado em Curitiba, é formado em Comunicação Social, Publicitário e jornalista. Concorreu em 1997 a uma Bolsa Vitae, para jovens estudantes, por indicação do escritor, Valêncio Xavier. Criador do blog “Acre Infuso”, em 2004. Recebeu, em 2005, uma menção honrosa do, “Quepe do Comodoro”, premiação do diretor de cinema, Carlos Recheinbach. Em 2018, teve o poema, “Flores e Sombras na Dobra do Tempo”, publicado em uma Antologia Poética da Editora Chiado. Publicou o e-book, “Mar de Sombras”, em 2019, pela Amazon. Em 2020, estreou com o livro, “Intramuros”, pela Editora Penalux. Iniciou em 2021 uma coluna de Crônicas no site da Kotter Editorial. Neste mesmo ano, publicou o livro, “Versos Magros”, também pela Kotter Editorial. Em 2022, publica pela Editora OIA, “Cantos Temporais”, e a versão física do “Mar de Sombras”. Em 2023 publicou o livro de crônicas, “A marca do Vampiro”, pela Kotter Editorial.