Xico Sá redescobre o possível encanto do dia a dia por meio da releitura da própria história da crônica e da cultura popular, pois “é no caos, nunca no poste da história, que se busca uma verdade”. O claro enigma revela a engrenagem da máquina do mundo: no fundo, menos do que retrato oblíquo, a crônica, espelho sem moldura, inventa o mundo no qual enfim podemos nos reconhecer.