Entre cafés e cigarros, cada conto neste livro tem uma coisa em comum: o ódio pela desigualdade moderna.
Os absurdos cotidianos viram absurdos literários, que nos trazem identificação e ao mesmo tempo parecem sátiras da vida que vivemos. São mais reais do que se possa imaginar. Acrimônia nos faz pensar em situações que passamos e nos questionar em quais delas fomos o protagonista ou o vilão. Em quais delas fomos esmagados pela estrutura social na qual estamos presos, ou naquelas em que fizemos parte, inconscientemente, do lado que oprime. Diante do período que vivemos e dos problemas que enfrentamos como sociedade, o autor nos traz, em forma de contos e crônicas, uma reflexão do que é viver e ser parte desse conjunto de engrenagens que gera tanto atrito, dor e sofrimento.